Decisões

Estive refletindo sobre as obrigações impostas pela sociedade as mulheres. Na internet é possível encontrar textos e mensagens audiovis...


Estive refletindo sobre as obrigações impostas pela sociedade as mulheres. Na internet é possível encontrar textos e mensagens audiovisuais incríveis de mulheres fortes e bem resolvidas que não aceitam serem oprimidas pelo superego machista da sociedade. O empoderamento feminino está ligado ao posicionamento das mulheres em todos os campos sociais, políticos e econômicos.
Quando terminei de assistir o seriado Thirteen Reasons Why exibido pelo Netflix fiquei imersa em meus pensamentos. E a grande maioria não era suicida, mas sim sobre as minhas escolhas. No seriado a personagem toma decisões que como na vida real não sabemos o quanto elas podem nos afetar positivamente e negativamente. E a repercussão das decisões dela foi a sua maioria a culpando por ter tomado tal ação. Mas pensem por um segundo que em toda a nossa vida nossas decisões são tomadas sem termos conhecimento do que virá depois. Mas, quando uma mulher age desta forma o retorno é tão negativo quanto a de um homem. E por quê?
Ao passo que nós lutamos para ter a liberdade de nos vestir, relacionar e viver da forma que nós escolhemos retrocedemos mil vezes porque ainda sim a voz do homem é maior do que a nossa.  A representatividade da mulher na vida do homem é descrita na história sempre da mesma forma, submissa. E hoje nós lutamos para que essa história seja reescrita então porque em uma época de grandes possibilidades ainda sim é difícil?
A provável resposta que me vem á mente é a forma como nós mesmas nos enxergamos. Será que em minhas ações e escolhas eu penso no quanto elas dão margem para que a sociedade diga o que quiser sobre mim? Não que eu tenha sempre que pensar no que digo e faço. Mas são essas tomadas de decisões individualistas que faz com que a cada mulher que nasça seja julgada e rotulada.
Em todas as culturas os homens são fortes não pela sua virilidade, mas pela união que o seu sexo tem um com os outros. Será esse o ponto? Reflita!

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