Textos
Desisto de amar
26.3.16
Não,
você não leu errado, eu desisto de amar! Mas, antes que venha com setes pedras
na mão vou esclarecer de qual amor me refiro. Existem inúmeras maneiras de amar
e nós seres humanos nos identificamos com algumas delas quando nascemos como: o amor de mãe, pai, irmão, tio (a), primo (a), amigos e etc.
Existe
também o amor entre duas pessoas desconhecidas, vivemos por esse estranho e nos
esforçamos para manter este amor. É desse amor que me refiro, em toda minha existência
(pouco ok) só me apaixonei por uma
pessoa, foi ele quem fez as borboletas do meu estomago se remexerem cada vez
que nos víamos, até que essas borboletas foram sumindo... Com o sumiço das
borboletas nunca mais permiti sentir amor por outro estranho. Para não ser hipócrita
pode ser que elas tenham aparecido alguma vez, mas, se sim, sumiram rápido.
São
tantas frustrações que tenho a certeza de que amar um estranho é ruim, é nesses
relacionamentos que são gastos energia e tempo para manter ambos entretidos e
se esquece de cuidar de si mesmo (a). Creio que seja necessário se amar para
poder amar outro e quando se tem a incerteza de quem é se torna impossível o
envolvimento emocional. Desisto de tentar amar alguém sem antes tentar me amar,
é difícil se aceitar quanto mais aceitar um estranho. Essa desistência pode ser
momentânea e quem sabe amanhã ou daqui uma hora encontro o príncipe encantado (a),
mas pode ser que não e viverei sozinha (o) o resto da vida.
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