Não se assuste com o titulo do post. Era uma típica segunda-feira,
o começo da semana prometia fortes emoções, pena que eu ignorei totalmente esses
sinais. Fazia alguns dias em que eu pedi demissão do meu primeiro emprego na
vida, infelizmente acabou sendo uma grande decepção e um gasto emocional grande,
naquela semana eu tive vários compromissos que precisavam da minha presença, um
deles foi à faculdade, era entrega de um trabalho que por sua vez me estressou
muito pela falta de comprometimento do grupo em que eu estava. Nunca na vida eu
aumentei a voz para alguém, minha educação impede que eu faça isso, pena que
naquele momento da entrega do trabalho eu explodi com um amigo e o ofendi
diante de muitos.
Isso foi o primeiro sinal do meu colapso nervoso, ao longo da
semana tive que voltar na empresa para dar baixa na carteira, eu fui, mas não
cheguei até lá. No meio do caminho eu desmaiei no metro e acordei em um
hospital horrível desorientada e sozinha, o guarda que me acompanhou disse que
precisava voltar ao trabalho e que eu teria que me virar para entrar em contato
com um conhecido.
Depois deste dia, nenhum dia meu foi normal, o meu coração
estava acelerado em um ritmo frenético que fazia meu peito se enrijecer e doer
muito, tudo isso acontecia enquanto eu chorava nos braços da minha mãe tentando
compreender o motivo da minha tristeza. Passei duas semanas assim que resultou
meu afastamento da Faculdade e Amigos, meus pais muito preocupados me
encaminharam a uma psicóloga que ao conversar por aproximadamente 10 minutos
chegou a um diagnostico: Ansiedade, Depressão e Síndrome do Pânico.
Eu não entendi como
foi que ela chegou a este diagnostico, eu sendo uma pessoa feliz que sorri para
tudo e para todos não poderia estar depressiva, mas, então parei para ouvir o
que o meu corpo sentia, e ele sentia dor e cansaço. Isso deu continuidade a
longas três semanas de terapia, psiquiatra e chocolates.
Eu voltei para a Faculdade com ajuda de meus amigos e
familiares, eles foram muito compreensivos com a minha situação e isso me
motivou muito, eu consegui até me apresentar diante de todos da sala. Uma amiga
em especial que já passou pela minha situação me deu um conselho que me fez
querer melhorar logo: “Nunca regrida, a cada passo que der, de mais um, mas,
nunca regrida”. Foi um conselho tão
motivador que não precisei de remédios, apenas as terapias que fiz e voltar a
minha rotina sem pressões me fez melhorar a cada dia, hoje ainda tenho recaídas,
mas são poucas perto das minhas conquistas.
Não vou dizer que me curei, pois não há cura, você aprende a ouvir
mais seu corpo e compreende seus limites e valoriza as pessoas que sempre
estiveram ao seu lado. O meu conselho pra você que se identificou com o
problema que tive é: Viva e não deixe que isso impeça você de acordar todos os
dias e sorrir para o sol, chore quando sentir vontade, e ria quando também e
acima disso espante seus medos para longe. Isso trará a paz que mais desejamos naquele
momento, sei que é difícil, mas tente, e se não conseguir peça ajuda, não tenha
vergonha pois nessas horas a companhia da
pessoa que amamos faz toda diferença.

1 comentários
Adoro seu blog amiga, leio todos os dias rs! Bj.
ResponderExcluirJacke (Facul)